Ao
explicar o que são recursos pedagógicos voltados para a acessibilidade o
documento do MEC intitulado A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão
Escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e
alternativa traz que:
Os
recursos podem ser considerados ajudas, apoio e também meios utilizados para
alcançar um determinado objetivo; são ações, práticas educacionais ou material
didático projetados para propiciar a participação autônoma do aluno com
deficiência no seu percurso escolar. (SARTORETTO, 2010, p.8)
Apresentamos a seguir duas sugestões
de Recursos de Acessibilidade que podem ser utilizados por pessoas com
deficiência. O primeiro deles é um simulador de teclado e o segundo uma
adaptação da Prancha de Comunicação convencional que utilizei no AEE para
trabalhar a comunicação e alguns conteúdos curriculares que estavam sendo
abordados na sala regular.
Simulador de Teclado
Coloca
na tela do computador uma representação do teclado com diversos caracteres e
símbolos do teclado convencional, realiza varreduras, iluminando de forma
diferenciada cada um desses caracteres e símbolos representados na tela do
computador.
Assim,
o Simulador é um recurso importante para auxiliar pessoas com deficiência
física, motoras e dificuldade de comunicação, na utilização dos principais
comandos do sistema operacional, bancos de dados, linguagens de programação e
editar textos em um ambiente agradável.
A
esse respeito sugerimos visitar o Núcleo de Informática na Educação Especial da
UFRGS, cujo link disponibilizamos a seguir:
De acordo com Sartoretto (2010, p. 27) a
prancha de comunicação apresenta, de forma organizada, um conjunto de símbolos.
Podemos ter uma prancha onde aparecem símbolos que indicam o assunto do qual se
pretende falar.
Para visualizar pranchas e baixar
programas de comunicação aumentativa e alternativa, sugerimos visitar o link
abaixo:
http://www.ler.pucpr.br/amplisoft/
O “Caracol da
Comunicação” foi uma adaptação da tradicional Prancha de Comunicação, a partir
do qual fazíamos perguntas sobre preferencias dos alunos ou conteúdos
escolares, como forma de desenvolver o diálogo. Fizemos ainda a adaptação dele
para trabalhar o “Elemento Estranho”, que consistia em expor figuras de uma
mesma categoria, deixando apenas um elemento que não pertencia aquele grupo.