O que aprendi...
Na disciplina “Atendimento Educacional Especializado” fui levada a refletir
sobre minha prática na Sala de Recusos Multifuncionais, e com base no aporte
teórico indicado passo a comentar sumariamente um pouco do que aprendi ou o
muito que ficou em termos de incertezas...
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (2008) cita o Atendimento Educacional Especializado – AEE, enquanto
um serviço a ser oferecido nas escolas e que "[...] identifica, elabora e
organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para
a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas"
(SEESP/MEC, 2008).
O MEC/SEESP (2001) ressalta nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Especial que deve haver uma nova postura da escola comum que favoreça
a integração social e sua opção por práticas heterogêneas, garantindo a
capacitação dos professores, fazendo intervenções em sua ação pedagógica para o
desenvolvimento de práticas inclusivas.
Assim, o papel do professor do AEE é de fundamental importância para o redimensionamento
da prática a ser proporcionada no espaço escolar frente às demandas surgidas e
das orientações da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008).
Nesse sentido, mencionamos que na referida
Política orienta-se que o AEE é um serviço que “[...] identifica, elabora, e
organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas” (SEESP/MEC, 2008).
Para nós soa ousado o papel do professor do AEE, dadas às inúmeras
atribuições e competências atribuídas a este profissional, mas sabemos que este
tem um papel fundamental na mobilização dos sujeitos da comunidade escolar com o
intuito de envolver os diversos segmentos na construção de uma escola
efetivamente inclusiva.
Esta é uma das atribuições mais gerais do professor do AEE, mas há ainda o
trabalho específico de atendimento no qual este toma como orientador de seu
trabalho o estudo de caso. Neste estudo é traçado um perfil do aluno atendido
sob diversos enfoques, o que se torna um estudo rico em detalhes, pois traz
informações que vão desde seu desenvolvimento infantil, seu relacionamento na
família, na escola, nos diversos espaços, suas potencialidades, seus limites,
inquietações, etc.
Com base nesta caracterização do aluno, é possível ao professor de AEE
elaborar um Plano que poderá contribuir para a aprendizagem e desenvolvimento
do aluno atendido, uma vez que neste plano serão projetadas atividades e
recursos que visam minimizar e/ou superar os obstáculos encontrados à
aprendizagem deste aluno e sua efetiva participação.